O governador participou ainda da solenidade de inauguração do sistema de abastecimento e esgotamento sanitário e da entrega de cartas de crédito para a implantação de sistema de abastecimento de água no município de Missão Velha.
Para Zé Ailton Brasil, os investimentos mostram que o Governo, apesar dos problemas que o País enfrenta, tem se preocupado e se aproximado do interior do Estado, “onde está a parte da população que mais precisa de nossa ajuda”.
O parlamentar falou ainda sobre o Hospital Regional do Cariri. Ele citou as críticas que o equipamento tem recebido, mas pontuou o avanço que a população da região vem vivenciando desde sua instalação.
De acordo com ele, o hospital tem evitado um deslocamento de quase 600 km, do Cariri a Fortaleza, o que prejudicava a recuperação dos pacientes. Zé Ailton informou que, nos últimos cinco anos, 2,4 milhões de atendimentos foram realizados. “Foram cerca de 34 mil cirurgias, 29 mil internações, entre outras. O hospital cresceu abrindo novos leitos de UTI e unidades de AVC”, pontuou.
Ele ressaltou a atuação de 1.500 colaboradores diretos e indiretos, “além da contribuição do hospital para a formação de profissionais da área médica, por meio do Programa de Residência Medica. “Óbvio que queríamos muito mais daquele hospital, mas não podemos negar sua importância nem os avanços que foram alcançados com sua implantação na região. A população só ganhou com isso”, defendeu.
Zé Ailton Brasil também usou seu tempo para contestar críticas do deputado Capitão Wagner (PR) à atuação do Governo do Estado na área da segurança. O parlamentar afirmou que o Executivo tem investido em segurança pública e destacou a importância da atuação dos três poderes para enfrentar o problema. “É preciso haver um equilíbrio. Todos os poderes têm suas responsabilidades, então, enquanto fazemos leis, o Estado prende o bandido por meio da Polícia Militar, e o Judiciário deve fazer sua parte, aplicando as leis”, disse, fazendo referência à “impunidade generalizada”.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT), também reportando-se à fala de Capitão Wagner, explicou que a audiência de custódia, instituída pelo Poder Judiciário, “não é coisa do governador”. “Ele sabe, mas faz de conta que não sabe. A audiência de custódia é uma acordo firmado pelo Brasil no exterior, perante a ONU. Não é invenção de Camilo, e não tem só no Ceará”, disse. O pedetista disse ainda que a culpa pelo que está acontecendo no País se deve “à nossa legislação, totalmente desconexa com nossa realidade”.
Já o deputado José Sarto (PDT) ressaltou que a situação da segurança no Brasil “não é confortável pra ninguém”. Segundo ele, há uma questão do sistema penitenciário, da legislação brasileira, da falta de engajamento dos poderes, da ausência de políticas sociais, entre outros. “O problema é difícil, conjuntural”, concluiu.
PE/CG