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Audiência discute assédio moral e os prejuízos para o trabalhador - QR Code Friendly
Segunda, 07 Novembro 2016 19:04

Audiência discute assédio moral e os prejuízos para o trabalhador

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Audiência discute assédio moral e os prejuízos para o trabalhador Foto: Marcos Moura.
O assédio moral deve ser combatido primeiro através da educação e depois com medidas que realmente possam penalizar as pessoas que ainda cometem esse tipo de ato no trabalho. Essa afirmação foi do deputado Zé Ailton Brasil (PP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa e autor do requerimento que solicitou a audiência pública para debater o assédio moral no trabalho, realizada na tarde desta segunda-feira (07/11), no Complexo de Comissões Técnicas.

De acordo com o parlamentar, o debate foi solicitado pelo escritório Frei Tito, que recebeu vários casos de assédio moral e reclamações de servidores públicos. "Nós não podemos ainda ter em órgãos públicos pessoas que têm esse tipo de comportamento. Quem ocupa cargo gerencial e comete esse tipo de crime não deveria ter competência para estar nesse cargo", ressaltou. Ele adiantou que, para corrigir servidores que cometem algum tipo de erro, existe a legislação de trabalho.

Marta Brandão, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Ceará (Sindsaúde), denunciou que, no Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), equipamento do Governo do Estado criado para cuidar da saúde do trabalhador, o que está acontecendo são casos repetidos de assédio moral praticados pela atual coordenadora, que já foi substituída uma vez e que agora retornou à coordenação do centro. Marta Brandão informou que foi feita uma representação junto à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) solicitando novamente o afastamento da coordenadora, mas o sindicato ainda não teve resposta.

Ainda de acordo com Marta Brandão, a prática repetitiva de assédio moral ocasiona vários problemas de saúde para o trabalhador. "Um trabalhador vítima do assédio moral não pode estar bem para exercer a sua função. É um prejuízo sem precedentes que precisa ser combatido e denunciado à sociedade", ressaltou. 

Segundo a coordenadora do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos de Servidores do Estado do Ceará, Rita Gomes, essa é uma realidade que se repete e, por isso, merece ser discutida, porque os trabalhadores estão adoecendo. "A doença do assédio moral é invisível. Ela acaba com o seu íntimo, provoca desequilíbrio emocional. A maioria das professoras, por exemplo, para citar uma categoria, toma remédios controlados", destacou.

Também participaram da audiência pública Carlos Alberto Rebonatto, juiz da 2ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT); Luciano Simplício, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil no Ceará; José Teles dos Santos, técnico da Segurança do Trabalho da Secretaria da Saúde do Estado; Eliezer dos Santos, diretor do Sindicato das Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Ceará (Sindsaúde), além de sindicalistas e servidores.

WR/AP

 

 

 

 

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1892 vezes Última modificação em Terça, 08 Novembro 2016 14:42

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