Segundo o parlamentar, não foi o atual titular da Sesa, Henrique Javi, quem decidiu criar a SRU, já que ela foi instituída no então governo de Cid Gomes, após aprovação da proposta pelo plenário da Assembleia Legislativa.
“Essa centralização na gestão da saúde no Estado é benéfica para todos, porque otimiza o processo de compra de medicamentos, por exemplo, representando uma economia nos cofres do Estado com as licitações”, apontou o petista.
Elmano Freitas criticou ainda a postura de gestores de hospitais que reclamam publicamente da falta de medicamentos e da centralização da gestão pela SRU, mas não cumprem o processo licitatório para a compra de remédios para suas unidades.
O deputado também comentou a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de paralisar imediatamente o Programa de Reforma Agrária, após a identificação de mais de 578 mil beneficiários irregulares. O parlamentar esclareceu que, na verdade, essa é a totalidade dos assentados, mas que apenas 1.500 beneficiários estão irregulares e que serão suspensos por determinação do TCU.
“O que acontece nessa questão é que esses beneficiários irregulares são pessoas que entraram nos assentamentos do Movimento Sem Terra (MST), desistiram de ter seus terrenos e decidiram vender os seus lotes, algo que o MST repudia”, informou Elmano.
Ainda de acordo com o parlamentar, “essa decisão do TCU veio após apuração da Controladoria Geral da União (CGU), que é um órgão federal e que busca corrigir um erro que já vem de 10 a 20 anos, contra o qual os movimentos sindicais brigam há muito tempo”.
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