O parlamentar pontuou os 100 dias da chacina da Messejana, as 30 mortes no último final de semana e a morte de cinco policiais só neste ano, e lamentou o fato de o governador Camilo Santana ainda não ter vindo a público falar sobre os casos, e muito menos prestar contas do que a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social tem feito para apurar esses crimes.
“Há uma deterioração da segurança pública. Hoje fomos informados que mais um policial foi assassinado com características de execução. Há 100 dias a chacina da Messejana ocorreu e ainda não temos respostas. Governador, nós não queremos uma sociedade de guerra. Não queremos vingança. Está faltando estratégia, planejamento, estrutura. Se eu tenho mais gente matando e morrendo, é sinal que a estratégia falhou. Secretário, qual a sua estratégia? Qual o modelo pensado para nós?”, questionou Renato Roseno.
O parlamentar lembrou ainda da morte de três adolescentes em Fortaleza no ano de 1993, que ficou conhecida como “Chacina do Pantanal”, e como a sociedade ficou estarrecida com o episódio. Passados 23 anos, ele disse reconhecer uma certa naturalização da população cearense, como se essas ocorrências fossem algo natural.
Por fim, Renato Roseno desmentiu a notícia que estaria circulando nas redes sociais dando conta de que ele estaria prestando assessoria jurídica para pessoas que cometem crimes. “Eu estou afastado da minha função de advogado, pois estou efetivo no mandato de deputado. Isso é uma atitude politiqueira. Sou servidor público federal, estou como deputado, e minha assessoria jurídica trabalha para nosso mandato”, enfatizou.
Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) declarou seu apoio ao deputado Renato Roseno, ressaltando o profissional competente e o mandato respeitoso que ele vem desempenhando enquanto deputado. O deputado Roberto Mesquita (PV), por sua vez, afirmou ter muito orgulho do mandato do colega pelas suas ideias consistentes e que essa notícia falsa seria uma antecipação do período eleitoreiro.
Já o deputado Joaquim Noronha (PP) disse não ter dúvidas da ética do deputado Renato Roseno e de sua postura correta enquanto indivíduo e profissional.
LA/CG