Entre as ações de curto prazo, o líder destacou a contratação de 1.400 policiais civis somente este ano, além da construção de 55 novas delegacias no Estado, sendo sete em Fortaleza. “O Governo se preocupa em dar condições para que os policiais trabalhem, acima de tudo”, justificou. Evandro Leitão citou ainda a criação da Divisão de Homicídios e Tráfico de Drogas e da Secretaria Estadual de Combate às Drogas.
Entre as ações de médio prazo, o parlamentar destacou a criação do Ceará Pacífico, que, segundo ele, conjuga as ações de todas as pastas referentes ao combate à violência. “Ninguém muda o perfil de uma sociedade de um dia para o outro. É um avanço lento. Sabemos que não atingimos o patamar ideal, mas, diante disso, não é justo dizer que o Governo não está fazendo nada para conter a violência”, acrescentou.
Em aparte, os deputados Dr. Santana (PT) e Carlos Felipe (PCdoB) concordaram com o discurso do líder. “Há alguns anos temos notado ações inovadoras e intensivas no sentido de combater a insegurança”, disse Dr. Santana. Conforme observou, existe um debate sobre uma nova estratégia para dar mais celeridade à atuação da Polícia Civil, de maneira a obter mais resultados concretos. Para o petista, no tocante à segurança pública, o Governo Federal também deveria assumir uma postura “diferenciada”.
Carlos Felipe explicou que, nos nove primeiros meses do Governo Camilo Santana, apenas em três meses os índices de homicídio foram superiores aos do ano passado, nos respectivos períodos. Dados oficiais da Secretaria de Segurança confirmam, ainda de acordo com ele, que, mesmo nesses três meses de alta nos índices de homicídios, “ainda foram cometidos por volta de 300 assassinatos a menos que no ano passado”.
Já o deputado Fernando Hugo (SD) reconheceu o esforço do Governo, mas voltou a pontuar que a impunidade é a principal responsável pelos índices de violência do Estado.
PE/AT