De acordo com o parlamentar, Camilo Santana repassou certificados de entrega de cisternas de água e títulos de terra, além dos certificados dos cursos de Gestão Escolar e Auxiliar de Produção. O governador também anunciou o lançamento de duas novas turmas do curso de Auxiliar de Produção e assinou o protocolo de construção de um monumento na entrada do município e a Ordem de Serviço para a construção de uma sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que já teve sua execução autorizada e deve custar cerca de R$ 2 milhões.
Sérgio Aguiar relatou ainda a realização de uma audiência pública, na Câmara Municipal, para discutir sobre segurança na região. Segundo ele, o governador firmou o compromisso de trazer o Batalhão do Raio para o Interior e está criando também o Batalhão de Divisas e montando uma sede fixa da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) na região norte.
Sobre o Minha Minha Casa, Minha Vida, Camilo Santana garantiu à prefeita Mônica Aguiar que, no momento em que o Governo Federal autorizar, os recursos do Estado estarão garantidos.
O deputado ressaltou que o governador se comprometeu em apoiar com terreno ou incentivos fiscais a implantação de um estaleiro em Camocim. A empresa alemã Nordic Yards já assinou protocolo de intenções com a Prefeitura para a instalação de um estaleiro de construção e reparo de navios, que deve gerar 2.500 empregos diretos. Duas outras empresas também estariam interessadas em construir estaleiros em Camocim: uma voltada para a construção de uma planta de fabricação de iates e outra empresa armadora, maranhense.
Em aparte, o deputado Joaquim Noronha (PP) afirmou que a construção do estaleiro será uma vitória de todo o Estado e também do País. Para ele, é necessário que os parlamentares se unam para ajudar a viabilizar os empreendimentos na região, pois as empresas irão gerar empregos e aumentar a arrecadação de impostos.
O deputado Roberto Mesquita (PV) destacou a importância de levar indústrias e desenvolvimento ao Interior, para alavancar a economia do Estado. O parlamentar criticou matéria da Revista Veja que, segundo ele, teria tratado o Ceará como “um cemitério de obras inacabadas”. Roberto Mesquita afirmou que, em vários momentos, posicionou-se contra o governo Cid Gomes, mas disse reconhecer que houve avanços também.
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