De acordo com Dra. Silvana, não está havendo vontade política para a solução do problema. “A gente vê hospitais sendo construídos, mas é preciso que sejam cobradas as medidas necessárias para atender a população”,ponderou. A parlamentar considerou um erro a forma como está sendo selecionado o paciente, através de uma lista de cadastro digital. “O programa de computador é frio e não tem a sensibilidade necessária para o atendimento dos pacientes”, acrescentou.
Dra.Silvana elogiou o secretário executivo de Saúde do Estado, Acilon Gonçalves, que sempre atende os telefonemas dela. “Sempre que recorro a ele, sou atendida”, disse, revelando que, recentemente, conseguiu a internação de uma pessoa em um leito de UTI.
“É ruim ter um ente querido necessitando de um leito de UTI. Hoje, se qualquer um necessitar, será preciso correr logo até a Defensoria Pública para abrir um processo e esperar por uma ordem judicial. A minha luta é para que essa Casa Legislativa peça prioridade para a área de saúde. Há prioridade para tantas outras coisas, por que não para a saúde”?, questionou.
O deputado Bruno Gonçalves (PEN), em aparte, disse que, quanto mais se gasta de saúde, mais se precisa. Ele destacou que, com a construção das UPAs, mais pacientes são indicados para os leitos de UTI. “Precisamos de leitos para adultos e crianças”, pontuou.
O deputado Capitão Wagner (PR) considerou que a maior procura por leitos de UTI não é decorrente dos investimentos na área de saúde, mas porque os investimentos não foram suficientes para cobrir as necessidades da população.
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