Segundo a parlamentar, qualquer pessoa vítima de violência precisa ser apoiada pela Comissão. “Esse Parlamento precisa escutar todas as vozes. Meu objetivo é verdadeiramente abrir o debate”, disse.
Dra. Silvana apontou também que não é a favor de qualquer tipo de violência. “Não apoio violência contra a criança, contra os homossexuais, contra os evangélicos e contra ninguém. O debate do Colegiado sempre deve defender as pessoas dentro do que é ético e correto”, afirmou. A deputada frisou ainda que pretende intensificar a defesa dos idosos, índios e das mulheres vítimas de agressão, que não têm apoio do Estado. “O Ceará precisa abrir os olhos para esse clamor”, assinalou.
Em aparte, o deputado Danniel Oliveira (PMDB) afirmou que a deputada tem espírito democrático. “Dra. Silvana já coloca à disposição que a Comissão seja eclética, formada por diversos partidos e pensamentos”, disse.
Já o deputado Renato Roseno (PSOL) ressaltou que, hoje, a agenda de direitos humanos no Brasil é atacada por pessoas reacionárias. “Como advogado e militante de direitos humanos, entendo que os direitos não se ganham, eles são conquistados. A igualdade e a liberdade faltam em alguns segmentos sociais e ,desde já, deixo a minha posição defendendo as crianças contra a menoridade penal e a cidadania homoafetiva”, apontou.
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