Entre as irregularidades denunciadas consta a falta de repasse de R$ 109 mil reais mensais, oriundos de recursos federais, para os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias da Cidade. “Antes, esse dinheiro era redistribuído para os agentes de saúde a título de incentivo”, explicou. De acordo com o deputado, profissionais que reivindicam o pagamento estariam sendo ameaçados de demissão.
Em seu pronuncimento, Carlomano Marques também criticou o uso de contêineres como sala de aula, processo esse feito, segundo ele, sem licitação. “É um escândalo. O prefeito, em vez de construir escolas e salas de aula, alugou contêineres. No dia em que o ar-condicionado não funciona, não tem aula”, afirmou. O deputado ainda denunciou que, em um dos distritos, esse processo é realizado por meio de convênio com uma associação ilegal.
O parlamentar informou que se reunirá hoje à tarde com o procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado, para apresentar as denúncias ao Ministério Público do Ceará (MP/CE). “Tenho aqui 11 documentos que mostram a falta de respeito do prefeito, não somente com a Câmara Municipal e com os agentes de saúde, mas também com a Justiça e o Ministério Público”, criticou.
Ainda em seu pronunciamento, Carlomano Marques comparou o atual gestor municipal de Pacatuba com o personagem Odorico Paraguaçu, prefeito da fictícia cidade de Sucupira na novela “O Bem-Amado”. “Quatro décadas depois, estão querendo criar uma nova Sucupira no Ceará, com um novo Odorico Paraguaçu”, alfinetou.
GS/CG