Segundo ele, para cada R$ 1,00 recebido do Governo Federal para financiar o Sistema Único de Saúde, o governador investe R$ 4,00. Há sete anos, informou, a contrapartida do Governo Estadual era de apenas R$ 1,00. Hoje, 7,2 milhões de cearenses utilizam o SUS.
Entre as iniciativas na área, o parlamentar citou a construção de grandes hospitais no Interior, como o Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, que conta com 45 leitos de UTI; o Hospital Regional Norte, em Sobral, e o Hospital Regional do Sertão Central, na cidade de Quixeramobim. Ainda conforme ele, está sendo iniciada a construção do Hospital da Região Metropolitana de Fortaleza, na cidade de Maracanaú, e já foi feito o projeto executivo do Hospital Regional do Vale do Jaguaribe, orçado em R$ 98 milhões.
“Este Governo já inaugurou 21 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). São seis só aqui na Capital e são 24 horas”, completou, informando ainda que o Ceará conta com 19 policlínicas com 13 especialidades médicas.
O parlamentar reconheceu, porém, que há problemas de formação de médicos em muitas especialidades, o que levou a presidente Dilma Rousseff a implantar o programa Mais Médicos.
Em relação à falta de UTI e à superlotação das unidades hospitalares, o líder governista disse que a situação é crônica no Brasil. Sarto destacou que o aumento de pacientes politraumatizados, no caso do Instituto Doutor José Frota, deve-se, sobretudo, à falta de educação de trânsito aliado ao consumo de álcool. “Há um aumento absurdo de motocicletas aqui e as pessoas, às vezes, não têm educação de trânsito, dirigem sem capacete; também está associado ao consumo da bebida”, pontuou.
De acordo com o deputado, o problema de UTI também se estende à rede privada de saúde. “Quem disse que o plano está atendendo adequadamente? Vá lá na Unimed para você ver o atendimento. No setor privado, tem dias que mesmo pagando não se encontra leito, vaga”, acentuou.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) reforçou o empenho e o compromisso do governador com a saúde pública do Estado. “O investimento foi grande”, endossou, afirmando que um dos maiores legados são os hospitais regionais.
LS/CG