O parlamentar criticou os que defendem a manutenção do atual Código Penal, que não permite criminalizar os autores de atos infracionais com idade inferior a 18 anos. Para Hugo, tal posição permite que “menores matem e saiam rindo após os assassinatos, com a certeza da impunidade”. De acordo com o deputado, neste momento, só resta aos familiares do pastor morto chorar pela perda do ente querido.
Para Hugo, não é possível que a sociedade continue convivendo com esses “criminosos” praticando barbaridades como assassinatos, estupros e outros atos que “infelicitam” a vida da população. “Os menores ou são usados por maiores em assaltos e assassinatos, ou agem no comando de quadrilhas”, acentuou.
O parlamentar afirmou que os “marginais” menores não respeitam nenhuma mulher, independente da idade, promovendo abusos sexuais, e andam com o Estatuto da Criança e do Adolescente debaixo do braço, “para que qualquer ação contra esses criminosos menores seja posta na ilegalidade”, pontuou.
Em aparte, o deputado Ronaldo Martins (PRB), que foi eleito deputado federal este ano, anunciou que vai lutar, na Câmara Federal para aprovar o fim da inimputabilidade penal para crimes de morte e homicídio, independente da idade do criminoso. “A maioria dos crimes de assassinato é cometida por menores de idade. Vamos defender a formação da frente parlamentar pela redução da maioridade penal”, informou.
O deputado Ely Aguiar (PSDC) avaliou que os candidatos que foram contrários à redução da maioridade penal foram derrotados em seus estados. Conforme o parlamentar, a maior parcela da população é contra a continuidade da impunidade. “O certo é que existe um clima de insegurança nos quatro pontos da cidade, e esse clima refletiu na eleição, que deu vitória por cerca de 200 mil votos para o candidato a governador de oposição na Capital”, ressaltou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) disse que, antes de a redução da maioridade penal ser aprovada, podem ser adotadas precauções. Segundo ele, o assassinato do pastor na Via Expressa não é o primeiro que acontece no local. “Medidas preventivas poderiam ser adotadas, postando mais policiais em áreas onde há maior incidência de crimes. No entanto isso não é feito”, enfatizou.
JS/CG