A parlamentar apontou que o homem ainda tem muito preconceito contra o exame que detecta o câncer e informou que não é só no Brasil que se registra uma alta rejeição nos exames. Segundo a deputada, nos países desenvolvidos a população masculina também apresenta este tipo de comportamento, e por essa razão foi criadoem 2003, na Austrália, o Novembro Azul e o dia 17 de novembro passou a ser o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
“De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil. Entre 2012 e 2013, foram registrados 60.080 novos casos no País e mais de 12 mil mortes por ano, segundo o Ministério da Saúde. E apesar de o câncer ser de conhecimento dos homens, a maioria nunca foi a um urologista ou fez um exame de próstata”, lamentou Fernanda Pessoa.
Ainda segundo a republicana, em pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia, 80% dos homens declararam que não vão ao médico por puro preconceito, o que justifica as estatísticas negativas.
“Quanto mais cedo o câncer de próstata for detectado, maiores são as chances de cura do paciente. É necessário haver uma conscientização na busca pela minimização desses números citados. E essa campanha tem sido referência na missão de orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência”, pontuou a deputada.
Em aparte, os deputados Ferreira Aragão (PDT), Leonardo Pinheiro (PSD) e Heitor Férrer (PDT) parabenizaram Fernanda Pessoa por trazer o tema ao debate e reforçaram a necessidade de se quebrar o preconceito masculino sobre a realização do exame de prevenção.
RG/CG