A possibilidade de o Estado receber reforço da Força de Nacional de Segurança Pública para garantir a normalidade do segundo turno das eleições gerou reações diferentes dos candidatos ao Governo Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB).
Enquanto o petista disse que não cabe a ele analisar a necessidade de reforço, o peemedebista sugeriu que o governador Cid Gomes (Pros) acate a posição da Justiça Eleitoral.
“Se ele (o governador) afirma que não tem controle sobre a Polícia, nada mais justo do que vir a Força Nacional para que a eleição seja livre, para que não tenha a compra descarada de voto como teve no primeiro turno”, disse o peemedebista, durante caminhada ontem no bairro Álvaro Weyne. Eunício afirmou que, se dependesse dele, as tropas federais estariam presentes não só na Capital e na Região Metropolitana, como quer o Ministério Público Estadual, mas também no Interior.
Já Camilo Santana, durante plenária com sindicalistas rurais, destacou que o importante é garantir o direito das pessoas de votarem “sem qualquer tipo de ameaça que possa acontecer na eleição”.
Para o petista, a Polícia tem esse papel. Questionado se as forças estaduais seriam suficientes, ele disse que quem tem de avaliar sobre reforços não é ele, mas “os responsáveis pelas eleições”, como o Tribunal Regional Eleitoral.
Saiba mais
1. Delegados
Camilo recebeu ontem o apoio da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Ceará (Adepol-CE) em encontro com representantes da categoria no Hotel Romanos, em Messejana.
2. Compromisso
Em plenária promovida pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetraece), o petista assinou carta com a qual se compromete em fortalecer a agricultura familiar.
3. Wagner x Cid
Eunício minimizou sua participação na crise entre Cid Gomes e o vereador Capitão Wagner (PR). “Essa disputa não é minha. Eu não criei nenhuma divergência nas polícias”, disse o senador.