O deputado salientou que, durante os 30 dias de Mundial, a previsão é de que no Brasil circulem de mais de 600 mil turistas, o dobro da África do Sul durante a Copa de 2010. “De acordo com a Embratur, o valor total movimentado pelo turismo durante a Copa do Mundo deverá chegar a R$ 25 bilhões”, disse.
Dedé Teixeira rebateu ainda as críticas sobre os gastos do Governo Federal com os estádios. “Os estádios foram pagos com financiamento do BNDES, recursos locais de estados e municípios e recursos privados. Os gastos do Governo Federal, portanto, não competem com saúde e educação, uma vez que essas políticas são financiadas com recursos do orçamento oriundos de impostos pagos pelos contribuintes, diferentemente dos empréstimos”, apontou.
O parlamentar salientou também que os investimentos feitos para a Copa do Mundo vão permanecer para o legado do País. “Os R$ 8 bilhões investidos em mobilidade urbana, novas vias e acessos a aeroportos, além de investimentos em segurança, portos, melhoria nos terminais, modernização em telecomunicação, turismo, entre outros serão deixados pós-Copa para o Brasil. O povo quer esse Mundial, e dizer que é um gasto para o País é uma ação orquestrada pela oposição que não quer a Copa”, frisou.
Em aparte, o deputado Thiago Campelo (SDD) ressaltou que é preciso ouvir os questionamentos da população sobre os exageros cometidos por conta da Copa do Mundo. “Não estou falando de Governo Federal. Estou apenas dizendo que é preciso ouvir todos os questionamentos e pensar sobre isso. Não podemos ter a tese de que estamos sempre certos”, disse.
O deputado Carlomano Marques (PMDB) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e destacou que todos querem a Copa. “Quando você diz que a oposição não quer a Copa, de quem você fala? Dos baderneiros da rua? A oposição ao Governo Dilma, que aumenta a cada dia, deseja a Copa e entende que o Mundial trará um legado positivo”, afirmou.
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