De acordo com Eliane, a conferência teve como objetivo debater alternativas e ações que reduzam os impactos ambientais das mudanças climáticas, compartilhando abordagens de pesquisa, métodos e resultados. “A preocupação com a questão ambiental tem ganhado força em todo o mundo a cada ano. Porém, é notório que ainda não temos tratado os efeitos do aquecimento global com a urgência e a prioridade necessárias. Os encontros e os acordos internacionais não têm sido cumpridos e não estabelecem metas concretas para reduzir a emissão de gases poluentes que provocam o efeito estufa”, afirmou.
A deputada citou o artigo da ex-senadora Marina Silva publicado esta semana na Folha de São Paulo, mostrando os vários exemplos de como o País está sofrendo com sérios impactos ambientais. “O estado de São Paulo está no limite do abastecimento de água e energia. Rondônia e Acre sofrem com grandes prejuízos causados pelas enchentes. O Nordeste enfrenta um acelerado processo de desertificação, basta relembramos que estamos em nosso terceiro ano de estiagem consecutivo”, exemplificou.
Para Eliane, é necessária a construção de um modelo de desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo, ambientalmente responsável, saudável e equilibrado, distribuindo riquezas e preservando os recursos hídricos e a natureza.
“É preciso, enfim, adotar as valorosas contribuições de cientistas, ambientalistas, ativistas sociais e empresas que tenham, de fato, responsabilidade socioambiental, para construirmos políticas públicas de estado que promovam as mudanças necessárias para as gerações atuais e futuras”, concluiu.
Em aparte, os deputados Leonardo Pinheiro (PSD), Roberto Mesquita (PV) e Danniel Oliveira (PMDB) elogiaram o tema trazido pela deputada, lembrando que esse é o maior legado que poderá ser deixado para as gerações futuras.
LA/CG