Para Camilo Santana, o fato de a população querer discutir um assunto de tamanha importância, quando o Congresso Nacional não quer, é louvável. “É uma ferramenta democrática. Por que não deixar a população participar das decisões políticas do País?”, questionou. O deputado lembrou que o plebiscito popular foi utilizado pela última vez em 2005, para questionar a posição do povo sobre o desarmamento.
O parlamentar informou que a deputada Rachel Marques (PT) dará entrada em um projeto visando à criação de uma subcomissão da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) para aprofundar o debate sobre o plebiscito. Camilo Santana afirmou que, em todos os estados brasileiros, os movimentos sociais estão se mobilizando voluntariamente para viabilizar a pesquisa.
Em aparte, os deputados Osmar Baquit (PSD), Professor Pinheiro (PT) e Antonio Carlos (PT) também se manifestaram a favor do plebiscito popular.
Osmar Baquit frisou que o sistema político atual não é democrático, pois, no caso das eleições, o candidato mais votado nem sempre é o que representará a população. “Espero que façamos essa discussão e que possamos contemplar a todos igualitariamente”, disse.
Professor Pinheiro levantou a questão dos partidos. De acordo com ele, “a reforma pode acabar com muitos partidos, mas temos que separar as coisas”. De acordo com o deputado, é importante reconhecer a importância dos partidos históricos e mantê-los, além de coibir os partidos de aluguel, “montados apenas para defender os interesses dos seus filiados”.
Já Antonio Carlos entende que é com a participação popular que se construirá uma verdadeira democracia.
PE/AT