“Reuni-me com os comerciantes e constatei a dificuldade que estão passando. Eles produziram uma pasta para que seja entregue em audiência com o prefeito Roberto Cláudio, solicitando que esse processo seja suspenso até que a Prefeitura resolva o projeto de mudar as faixas prioritárias para a via que fica ao lado do canteiro central, como acontece em outras cidades”, relatou Pinheiro.
Outro assunto abordado pelo deputado foi o programa Mais Médicos e o “erro médico” que teria sido realizado por médico participante do programa. O parlamentar apresentou dados que comprovam a incidência dos erros antes mesmo do início do Mais Médicos. “Entre 2010 e 2011, o indício dos erros médicos cresceu em 52%. Portanto, essa questão não é algo atual no Brasil. Médicos, enfermeiros e auxiliares erram, e isso motivou o Ministério da Saúde a instituir o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Além disso, uma pesquisa da Fiocruz apontou que 10% dos pacientes do Brasil são vítimas de falha. É algo que não é da leva dos médicos do Programa Mais Médicos”, afirmou.
Professor Pinheiro respondeu ainda às críticas do deputado Carlomano Marques (PMDB) sobre a condenação de Henrique Pizollato no processo do mensalão. “O Supremo Tribunal Federal julgou os petistas de forma política. Joaquim Barbosa tem tido ações políticas e não juristas. Ele não se posicionou da mesma forma quanto ao mensalão mineiro”, avaliou.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) também se pronunciou quanto à questão do erro médico e disse que não iria atribuir esse tipo de erro somente aos médicos do programa, mas “quando o médico não tem conhecimento do diagnóstico, é melhor que ele não trate o paciente”.
LA/JU