Outro benefício, segundo observou, é que as cidades com a cobertura do programa estão recebendo recursos do Governo Federal para suprir as necessidades dos postos de saúde e dos médicos residentes. A deputada afirmou que o Mais Médicos tem cumprido “à risca seu papel fundamental, que é levar saúde e atenção básica de saúde à população”. Para a petista, o projeto foi bastante “democrático ao dar prioridade aos médicos do País, convocando estrangeiros apenas quando não havia mais brasileiros interessados”.
Rachel Marques ressaltou que os médicos cubanos, amplamente criticados pelos opositores ao programa, “são reconhecidos mundialmente pelo seu preparo, especialmente no que diz respeito à saúde comunitária”.
Em aparte, os deputados Dedé Teixeira (PT) e Leonardo Pinheiro (PSD) também defenderam a importância do programa para a população. Segundo Dedé, trata-se essencialmente de uma ação humanitária, “que repercute no mundo inteiro”. Ele lembrou o terremoto no Haiti, em 2010, quando o Brasil enviou o exército e alimentos para auxiliar a população. “Esse tipo de ação comunitária acontece o tempo todo. Programas de saúde comunitária, no estilo do Mais Médicos, repercutem em diversos países, e os principais agentes desse tipo de ação são os médicos cubanos”, salientou.
O deputado Leonardo Pinheiro assinalou que o programa “não tirou a vaga de nenhum médico brasileiro.” “Eles tiveram prioridade, inclusive. Quando não conseguiram mais atraí-los para a causa, o Governo buscou os estrangeiros”, acrescentou.
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