“Este é um assunto bastante grave e que envolve um departamento da instituição Assembleia Legislativa, fundado há mais de uma década, e tudo o que se relaciona com o escritório, se relaciona diretamente com o Parlamento”, salientou Carlomano.

Ainda para o deputado, o seu pronunciamento tem mais o caráter de sinalização do que de acusação. “Não estou fazendo nenhum tipo de acusação ao escritório, apenas disse que ia dar o tiro para colocar o que está existindo, até porque tenho que pinçar quem são as pessoas, mas recebi a denúncia e vou até o fim encontrar o denunciante”, ressaltou.  

Carlomano também criticou o vereador João Alfredo (Psol), que estaria por trás das supostas invasões.  “Certas pessoas querem utilizar o escritório como porta política para se promoverem, e o João Alfredo é uma dessas pessoas, porque não é de esquerda, nem de direita nem de centro, não tem mais voto, discurso ou utopia, e não sabe o que fazer”, atacou o peemedebista.

Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB) cobrou uma formalização da denúncia para que sejam apuradas possíveis irregularidades. “Se o escritório não tiver cumprido o seu papel institucional, me somo a sua denúncia para desvendarmos o que está acontecendo na instituição”,  disse Eliane.
RG/JU