O modelo estatístico, conforme explicou, buscava explicar os indicadores que poderiam causar a morte de crianças de até cinco anos de idade. “Foi esse estudo que relacionou o maior número de mortes na infância à taxa de alfabetização da população com mais de 18 anos de idade”, observou.
A pesquisa concluiu que, “a cada 1% de adultos que é alfabetizado numa cidade, mais 47 crianças sobrevivem à primeira infância, em cada 10 mil nascimentos”.
Ele alertou para o fato de que, quando combinadas, as varáveis analfabetismo, pobreza e falta de acesso à água e esgoto respondem por 62% da taxa de mortalidade das crianças de até cinco anos.
O parlamentar ressaltou ainda a importância da educação em um país como o Brasil. “Aprendemos que a educação salva vidas, ajuda no desenvolvimento. E a falta de estudos, o analfabetismo, tem causado centenas de mortes de crianças ao longo do tempo. É por isso que se diz que a educação requer muitos gastos, muitos investimentos. Mas a falta de estudos tem um custo muito mais elevado”, disse.
Em aparte, os deputados Antonio Carlos (PT), Dra. Silvana (PMDB) e Fátima Leite (PRTB) destacaram a importância de se educar “desde a base”. “É preciso ter educação para ter liberdade. Se educarmos as crianças hoje, com certeza, no futuro, elas viverão em uma sociedade muito melhor”, disse Antonio Carlos.
Fátima Leite ressaltou a importância do projeto de indicação de sua autoria, que inclui no currículo escolar a disciplina Educação para a Paz. “Vi o resultado desse projeto no interior de Pernambuco e sei que a melhoria, tanto na questão da educação quanto na da violência, é significativa”, argumentou.
PE/CG