O parlamentar disse que, na região, não há sequer uma secretaria executiva para gerir e atuar junto ao consórcio dos municípios; nem núcleo gestor para cuidar de estratégias, diretrizes e ações que devem ser colocadas para catalisar o desenvolvimento regional. “É necessário que, ao se criar uma região metropolitana com desenvolvimento integrado consorciado, se estabeleça, de imediato, um plano diretor metropolitano, porque a partir disso é que nós vamos ter a oportunidade de traçar as metas, rumos e prioridades para o desenvolvimento e elencar as primeiras ações a serem tomadas a fim de que sua gestão possa dar certo”, acrescentou.
Vasques Landim destacou, no entanto, que a única política pública consorciada da Região Metropolitana do Cariri é o aterro sanitário, “que está andando bem devagarzinho, quase parando, ou parado, porque ainda não tiveram início as suas obras”. “Afora isso, não conhecemos nenhuma outra mais, nem no turismo, nem na saúde, nem transporte urbano, nem na educação e acho que quatro anos é tempo necessário para se ter um esboço, e quando fôssemos discutir a região ter o que falar”, disse. Ele questionou ainda qual a localização da sede da RM do Cariri, com seu secretário executivo e seu fundo de investimento.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) afirmou que, mesmo reconhecendo a boa intenção do governador Cid Gomes quando de sua criação, endossou a preocupação. Em relação à falta de definição de sua sede, ele acredita que deve haver uma disputa das três maiores cidades (Crato, Juazeiro e Barbalha) para reivindicar para si essa responsabilidade. “Quem deverá elaborar um plano para o desenvolvimento da região metropolitana? O governo ou os prefeitos dos nove municípios que compõem a região?”, indagou.
LS/CG