Ao citar matéria do Diário do Nordeste, a parlamentar peemedebista disse que é preocupante a grande quantidade de lixo produzido no Ceará, que chega a ocupar a quinta posição no ranking de maiores produtores de lixo do País. Além disso, boa parte do lixo não tem destinação adequada. Segundo a matéria, ao descartar o lixo na rua à espera da coleta urbana, apenas 35% do saco lotado de resíduos sólidos produzidos por ele terão destinação adequada.
A parlamentar destacou a preocupação do professor Gemmelle Oliveira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), em entrevista ao DN, de que o mais interessante neste momento não seria a discussão da quantidade de lixo que está sendo gerada pela população, e sim os desafios para reduzir essa emissão crescente.
“Muitas pessoas jogam até roupas no lixo e que poderiam ser aproveitadas por outras pessoas. E o Interior precisa desse clamor, vamos fazer com que cada um faça a sua parte. Fazendo a sua parte aí você pode cobrar a ação do vizinho, do estado, enfim, do poder público”, ressaltou, afirmando que boa parte das pessoas que despejam lixo nas ruas esquece das doenças e não se preocupa com o odor que vai gerar.
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) endossou o clamor, reiterando que a quantidade de lixo gerado é um dos problemas ambientais mais complexos e está na ordem do dia por conta da destinação final dos resíduos sólidos. “Viajo muito a outras cidades do Interior, e o que nos deixa chateados é chegar às cidades e nos depararmos com os lixões, que são problemas de muito tempo, mas que exigem soluções imediatas”, ponderou, cobrando políticas públicas para solucionar a questão dos resíduos.
LS/CG