Identidade e cidadania
A deputada Patrícia Saboya (PDT) quer assegurar no Ceará, por força de lei, o direito à identidade de gênero. Se o projeto passar, travestis e transexuais poderão ser identificados nos documentos oficiais pelos nomes que utilizam no dia a dia, "que coincidam com a sua auto-definição de identidade de gênero". Se quiserem, é evidente. Há na matéria um indiscutível tom de respeito à dignidade. E destaque-se outro ponto na proposta em tramitação: o texto estabelece que "toda pessoa maior de 18 anos poderá se submeter a intervenções cirúrgicas totais ou parciais e a tratamentos hormonais para adequação do corpo à sua identidade de gênero, sem necessidade de autorização judicial". Nesses casos, cabendo ao SUS realizar os procedimentos.
"O governador Eduardo Campos é capacitado, mas é preciso fazer uma discussão maior. As parcerias hoje firmadas são fundamentais para o desenvolvimento do País e do Estado"
Deputado José Sarto (PSB)Aconselhando prudência nas avaliações socialistas a respeito de uma possível candidatura do governador pernambucano à Presidência da República
Uma chance à disciplina
A deputada Rachel Marques (PT) radicalizou de vez. Virtual e literalmente. Ela quer autorizar alunos de escolas estaduais a usar qualquer sinal de internet em qualquer ambiente dos estabelecimentos. Mas -, ainda bem! - dá uma chance à disciplina: "Caberá à direção da instituição de ensino a regulamentação sobre o uso da internet, no que diz respeito aos fins, espaços e horários". Ah, tá.