Conforme explicou, os recursos arrecadados pelo fundo seriam destinados à qualificação de mão de obra de pessoas com deficiência, facilitando o ingresso no mercado de trabalho. Os recursos para compor o fundo seriam oriundos das multas aplicadas às empresas privadas e de órgãos públicos que descumprirem a lei da cota de empregos para portadores de deficiência.
Segundo ele, o Fundo deverá se constituir num “rico instrumento de combate à discriminação e ao isolamento social da pessoa com deficiência, notadamente para as pessoas das camadas sociais de baixa renda”.
A criação desse fundo, conforme a avaliação de Teodoro, vem se juntar a outras ações de inclusão social. “Os recursos seriam aplicados prioritariamente em projetos de capacitação profissional e para a geração de emprego e renda”, disse.
Como ação inclusiva que deve ser repercutida, ele citou o exemplo da rede de supermercados G.Barbosa. Segundo ele, o grupo oferece cursos de qualificação para pessoas com deficiência. Essas pessoas são aproveitadas tanto na rede de lojas, como formam um banco de talentos especiais à disposição de outras empresas. “Uma ação como essa deve ser imitada pela iniciativa privada”, ressaltou.
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