O parlamentar lamentou que, diante da não adesão da Cesp, Cemig e Copel, o Governo Federal tenha que reduzir a conta de luz dos brasileiros em 16%, em vez de 20%, como era pretendido. Para o petista, trata-se de uma“movimentação de setores conservadores que querem fazer oposição não ao PT e ao governo do PT, mas ao povo brasileiro”.
Antonio Carlos ressaltou que Dilma criticou a postura das três estatais e declarou que não irá recuar. Segundo ele, o obstáculo foi imposto pela cúpula do PSDB e se deve ao fato de os tucanos não reconhecerem a importância da redução do preço da energia para o desenvolvimento sustentável do País.
O petista também defendeu a regulação da mídia. Para ele, o controle da atuação da imprensa não significa cerceamento da liberdade de expressão, mas a garantia do direito de resposta, por exemplo.
O parlamentar destacou ainda a medida provisória editada pela presidente Dilma para destinar os royalties futuros do petróleo à educação e mudar a distribuição dos campos licitados pelo modelo de concessão com contratos ainda não assinados.
Além disso, Antonio Carlos homenageou o arquiteto Oscar Niemeyer, que morreu na noite de quarta-feira (05/12), no Rio de Janeiro, aos 104 anos. Ele disse que Niemeyer extrapolou a arquitetura. “Era um artista dos traços, das linhas e das curvas”. Após o pronunciamento, a pedido do petista, os deputados fizeram um minuto de silêncio no plenário em homenagem ao arquiteto.
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