“A gente lamenta que em pleno século XXI a gente encontre pessoas e veículos de comunicação de massa a disseminar esse tipo de mensagem de ódio e preconceito”, disse a parlamentar socialista em relação ao texto que fala sobre o movimento LGBT e que defende que os homossexuais não deveriam querer “mais direitos que os outros cidadãos”.
Para Eliane Novais, o artigo “menospreza” e “descaracteriza” o movimento ao afirmar que ele não existe, pois os homossexuais são diferentes entre si. “E o movimento negro, de mulheres e demais movimentos sociais. Todos inexistem ou mulheres e negros são todos iguais e fabricados em séries?”, comparou.
A parlamentar criticou ainda o emprego da expressão “homossexualismo” no texto. A palavra com o sufixo “ismo” foi abolida por caracterizar tendência ideológica e política e até mesmo doença.
Novais aproveitou o tema para cobrar a aprovação do projeto de indicação 44/12, em tramitação na Casa, que institui o programa de combate à discriminação e violência contra homossexuais no Ceará.
Em aparte, os deputados Dedé Teixeira (PT) e Rachel Marques (PT) parabenizaram a presidente da Comissão de Direitos Humanos pela “bandeira” que tem levantado no mandato de parlamentar e criticaram o artigo que, segundo eles, é contra a luta das “minorias”. DA/CG