Para o parlamentar, o socialista é a melhor opção por ter quase 20 anos de serviços prestados ao Poder Legislativo. “Sempre com zelo e respeito, cumpriu à altura todas as missões”, argumentou, dizendo ainda não haver definição quanto aos demais cargos da Mesa.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) cobrou mais espaço à bancada pedetista, hoje com quatro membros. “O PDT não vai só balançar a cabeça e dizer que está tudo legal. Da outra vez, o PDT cedeu e foi descartado na última hora. Desta vez, vamos para a 'briga'”, adiantou.
O segundo vice-presidente da AL, deputado Tin Gomes (PHS), lembrou a Ferreira que os outros nove cargos da Mesa são preenchidos conforme a composição de blocos partidários ou o número de representantes de cada legenda. “A equação é perfeita. É numérica. E os números não erram. Se você tem quatro deputados e não houver nenhum bloco ou outro partido com mais de quatro, regimentalmente terá vaga garantida. Mas, se algum bloco ou partido for maior que o seu, ganha a preferência”, explicou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) defendeu mudanças no Regimento Interno da Assembleia, para o processo eleitoral da Mesa ser mais democrático. “Temos um regimento fora do seu tempo e anacrônico. Para concorrer, a chapa precisa de 10 membros. O que temos aqui é o partido com maioria política e, por ter esta maioria, se concebe que tenha o direito de indicar o presidente.”
Já o líder do bloco PSB-PMDB, deputado Welington Landim (PSB), destacou a influência do Poder Executivo na escolha do novo presidente do Legislativo.
BC/AT