A resolução de crises com origem no sistema carcerário, como a que Fortaleza tem observado nos últimos dias, deve ser feita pelo diálogo. Depois, a alternativa seria repensar o próprio sistema. Essa é a opinião do juiz Luís Carlos Valois, da Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça do Amazonas. Ele esteve à frente das negociações que resultaram na libertação de reféns no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, em janeiro deste ano. A rebelião resultou na morte de 56 presos. “O Estado não deve negociar com criminoso na rua. É prisão e pronto. Mas, com a comunidade que está na penitenciária, tem que haver diálogo sempre, porque o Estado está em débito com eles também”, defende…