A deputada estadual Patrícia Saboya (PDT) foi agredida, ontem, enquanto fazia campanha, junto à ala feminina do Partido Socialista Brasileiro, no Morro Santa Terezinha, por militantes do Partido dos Trabalhadores.
A deputada pedia votos para o candidato Roberto Cláudio (PSB). De acordo com a assessoria de comunicação da deputada, Patrícia Saboya fazia campanha de porta em porta na comunidade quando militantes petistas chegaram ao local com uma estrutura muito maior do que a que acompanhava a pedetista. “O pessoal do PT chegou fazendo confusão e passou a bloquear a pequena comitiva liderada por Patrícia Saboya”, disse a assessoria.
Segundo as informações, os militantes petistas cercaram os adversários políticos e passaram a gritar palavrões, disparar fogos de artifício em direção ao grupo minoritário e utilizar as próprias bandeiras dos candidatos como arma. No meio da confusão, da qual a deputada saiu fisicamente ilesa, uma militante do PSB foi ferida e, segundo a assessoria, prestou queixa na Delegacia do Pirambu.
A assessoria ressalta que a deputada ficou bastante assustada com o ocorrido e que, até a chegada dos militantes petistas, a caminhada transcorria em paz, em clima totalmente pacífico.
“Foi uma covardia, já que o nosso grupo, diferentemente do deles, era formado apenas por mulheres”. A assessoria salientou, por fim, que a deputada Patrícia Saboya condena veementemente toda e qualquer ação violenta envolvendo as eleições, que “devem ser disputadas em clima legal, democrático, para debater ideais e propostas”. A deputada declarou que, apesar de não ter ido à Delegacia registrar a agressão, não descarta a possibilidade de tomar medidas legais para punir os agressores. A deputada seguiu com a sua agenda de campanha mesmo após o incidente.
DEFESAÀ reportagem, a assessoria de comunicação do PT confirmou que houve, sim, o confronto, mas ele se deu por conta da uma confusão familiar envolvendo um filho e uma mãe que estariam em lados opostos da campanha. A recomendação da coordenação de campanha do partido é que os militantes não pratiquem agressões físicas durante o período eleitoral. O PT reitera que pratica uma campanha limpa, propositiva e sem violência física.