Após o jantar de adesão realizado na última quinta-feira (30) com o objetivo de arrecadar fundos para custear viagens do pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, pelo País, a legenda quer mobilizar cada vez mais a militância no intuito de emplacar o nome do postulante. Segundo pedetistas entrevistados pelo Diário do Nordeste</CF>, o ex-governador tem desafios a serem enfrentados, todos ligados a eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal líder da centro-esquerda no Brasil.
Nas pesquisas de intenção de voto já divulgadas, Ciro não aparece encabeçando os resultados, que mostram Lula como o primeiro na preferência do eleitorado, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Para aliados do ex-ministro, isso tende a mudar com o início da propaganda eleitoral em rádio e televisão, bem como durante a participação dele em debates.
A rejeição à imagem do pedetista é outro fator que deve ser levado em conta, uma vez que Ciro Gomes segue com rejeição elevada diante do eleitorado. A pressão que o governador Camilo Santana deve sofrer de seu partido no Ceará, o PT, também preocupa aliados do pré-candidato, sem contar a falta de estrutura e recursos para bancar as incursões que deverão ser feitas pelo País durante a disputa.
Dependência
Para Sérgio Aguiar (PDT), o fator principal para sucesso ou não de uma eventual candidatura de Ciro Gomes será a existência da candidatura de Lula. Segundo ele, com a retirada de eventual postulação do petista, questões financeiras, eleitorais e locais se viabilizariam para Ciro.
Líder do Governo na Assembleia, Evandro Leitão (PDT), destacou que as pesquisas mostram apenas um retrato do momento, e não necessariamente o que será demonstrado nas urnas. Para, o pré-candidato do PDT está promovendo um debate sério sobre problemas econômicos do País.
“Quando o período eleitoral se aproximar e os nomes que disputarão se confirmarem, creio que as pesquisas vão mudar bastante e o nome dele tende a evoluir”, disse Leitão.