Lula Morais pontuou que as bandeiras de luta dos trabalhadores hoje, na Europa, são contra o desemprego, por mais salário, manutenção de direitos trabalhistas e “Fora o FMI”. O deputado lembrou que, nos anos 1990, os brasileiros estavam lutando pelas mesmas bandeiras. “Os governos que se ancoram nos ditames do Fundo Monetário Internacional utilizam receitas amargas e cruéis contra trabalhadores”, frisou.
O parlamentar citou a fala da presidenta Dilma, em 1º de maio, quando ela afirmou que a principal luta do País é por salários e manutenção de empregos. “A taxa de desemprego no Brasil é menor que na Alemanha e nos Estados Unidos, enquanto que na Espanha a taxa é de 25%, e 54% entre a população economicamente ativa mais jovem.”
O deputado frisou que, enquanto o Governo considera aumento de salário uma conquista, o deputado Aécio Neves, pré-candidato do PSDB, apregoa que os salários estão muito altos, prejudicando os lucros das empresas. “Nós queremos um país que avance nas mudanças, com mais intervenção do Estado”, frisou Lula. Segundo ele, as manifestações ocorridas no País querem mais intervenção do Estado na economia.
“O Governo tem lado, é o lado dos que necessitam mais. A educação do Ceará chegará a 140 escolas profissionalizantes em tempo integral, em parceria com o Ministério da Educação do Governo Federal. Estamos intervindo para que a nossa juventude possa estar mais capacitada para enfrentar o mundo do trabalho.”
Lula Morais também falou que a educação está sendo descentralizada, ao serem instaladas duas novas universidades federais no interior do Estado, propiciando um desenvolvimento mais equilibrado das regiões do Ceará. “Precisamos continuar com essa pegada”, afirmou. O deputado assinalou ainda que a oposição tirou da saúde R$ 40 bilhões por ano, ao todo, R$ 240 bilhões, nos últimos seis anos, com a extinção da CPMF.
O deputado Ely Aguiar (PSDC), em aparte, disse que apenas 18% dos brasileiros consideram o Brasil um bom país para se morar. “Na realidade, escutamos ideias fantasiosas. No País inteiro, os hospitais têm o atendimento pior possível. O serviço público não funciona. Durma com um barulho desses”, pontuou.
O deputado Professor Pinheiro (PT) disse que tem aqueles que vivem da desgraça alheia. “Vendem ilusões nos programas de televisão. Temos de ter clareza disso. A desgraça, para alguns, é o instrumento para ganhar dinheiro.”
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