O deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas), autor do requerimento da audiência, explicou que a produção do queijo artesanal no Ceará é uma atividade relevante para a economia local, por se tratar de um produto lácteo muito consumido pela população local e pelos turistas. 

 

A fabricação do queijo coalho artesanal, conforme observa o parlamentar, demanda grande volume de leite e envolve uma parcela considerável de pequenos e médios produtores familiares para os quais essa atividade econômica representa fonte de renda e trabalho no campo.

 

“O queijo coalho é um produto típico de propriedade familiar do sertão nordestino e cearense, onde a pecuária leiteira ainda encontra água suficiente para o crescimento de pastagens para a alimentação do gado leiteiro, mas se faz necessário debater acerca da exportação do produto, visando aquecer a economia regional, como também discutir sobre como melhorar a genética do rebanho”, disse.

 

O parlamentar ressaltou ainda que é necessária a implementação urgente de programas governamentais visando à valorização e à proteção especial para a produção com selo, comercialização e exportação do queijo coalho artesanal.

 

Foram convidados para a audiência as entidades públicas Banco do Nordeste do Brasil (BNB); Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece); Secretaria de Desenvolvimento Agrário (DAS); Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce); Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri); Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece); Ministério Público do Ceará (PMCE); União dos Vereadores do Ceará (UVC); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece); Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores/as Familiares do Estado do Ceará (Fetraece); Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec); Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec); Betânia Lácteos; Maranguape Lácteos; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), além das prefeituras de Quixadá, Mombaça e Banabuiú e da Frente Parlamentar de Desenvolvimento do Sertão Central e Médio Jaguaribe.

 

GM/AT