Você está aqui: Início Últimas Notícias “Redes de educação ambiental” é tema do segundo dia do Seminário de Saneamento
O tema abordado foi “Redes de Educação Ambiental”, com a participação de Herman Oliveira, da Rede Mato-grossense de Educação Ambiental, em substituição a Jaqueline Guerreiro Aguiar, da Rede Brasileira de Educação Ambiental/REBEA-RJ; de Marcos Alberto Vieira, do Instituto Federal de Educação/IFCE-Campus Jaguaribe, e Zanna Matos, da Rede Brasileira de Educação Ambiental/REBEA-Bahia. A iniciativa é da Assembleia Legislativa do Ceará, por meio do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos.
De acordo com Herman Oliveira, as redes de educação ambiental são estruturas organizacionais fechadas, mas abertas a recursos e fluxos. O funcionamento das redes se dá através de objetivos compartilhados (projetos, metas, espírito voluntário, posições políticas, políticas públicas etc), envolvendo sujeitos coletivos, organizações e movimentos sociais, entre outros atores. “As redes se constituem por ideias complementares, não lineares, articuladas por diferentes pontos, não hierárquicas, descentralizadas, em múltiplos níveis de organização e auto-organizadas”, explica.
Já Marcos Alberto Vieira, do IFCE/Jaguaribe, falou sobre o principal objetivo da Rede Cearense de Educação Ambiental (Receba), de fazer a articulação estadual de instituições governamentais, privadas e do terceiro setor; educadores e educadoras que atuam na área ambiental; facilitando a participação em redes locais, nacionais e internacionais ou de núcleos de formação de novas redes, reunindo informações, dados, projetos, programas, fontes de financiamento, produzindo e disponibilizando os mais variados tipos de material pedagógico. “A Receba tem como objetivo específico montar e atualizar um banco de dados de educadores ambientais cearenses nos âmbitos da educação formal e informal, assim como suas atividades, projetos e programas”, concluiu.
Zanna Matos, da Rebea /Bahia, explicou que as principais diretrizes da Rede de Educação Ambiental da Bahia são o incentivo às tecnologias sociais sustentáveis em saneamento, o incentivo à gestão comunitária, a promoção da compreensão das dimensões da sustentabilidade em saneamento, o respeito ao regionalismo e cultura local em saneamento, o incentivo à participação, mobilização social e educomunicação, a transparência e diálogo, a continuidade e permanência e a emancipação e democracia.
“Para desenvolver a educação ambiental em relação ao Saneamento Básico, é necessário conhecer o território; identificar suas potencialidades e deficiências sanitárias, epidemiológicas, ambientais, sociais e econômicas; definir o que queremos para o município/região e como iremos atingir nossas metas”, enfatizou Zanna Matos.
O Ciclo de Seminários Temáticos possibilitou o acesso a um conjunto de informações de órgãos públicos nacionais, estaduais e de organismos internacionais; estratégias e experiências exitosas de políticas públicas e de projetos desenvolvidos pela sociedade, além do conhecimento de tecnologias inovadoras e adequadas ao saneamento básico.
O conjunto de informações e o painel de experiências apresentados durante o ciclo de seminários construirão a base para a definição dos programas estratégicos para condução da próxima etapa do pacto, quando serão estabelecidos os compromissos institucionais, nos níveis municipal, estadual e federal, visando à universalização do serviço.
Da Redação/com Assessoria