O documentário, gravado no Rio de Janeiro e em Fortaleza, relata a trajetória do ator desde a infância, destacando personagens marcantes que interpretou tanto no teatro quanto na televisão brasileira, como o Dirceu Borboleta da novela "O Bem-Amado", primeira novela em cores da TV brasileira; o personagem Veludo, em "Navalha na Carne"; e Geni, da "Ópera do Malandro". Esse último inspirou Chico Buarque a compor a canção Geni e o Zepelim.

Emiliano Queiroz nasceu no litoral cearense, na cidade de Aracati, em 1º de janeiro de 1936. Começou a interpretar ainda na escolinha infantil. Aos 14 anos, convicto de que seguiria na carreira artística, entrou para o Teatro Experimental de Arte, uma importante companhia cearense.

Aos 17 anos, resolveu ir para São Paulo, onde atuou em peças como "O Pagador de Promessas", de Dias Gomes, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Três anos mais tarde, voltou para Fortaleza, onde trabalhou por dois anos como ator, humorista, apresentador de programas, produtor, cenógrafo e contrarregra na TV Ceará. A partir de 1964, participou de várias telenovelas, minisséries e filmes.

O documentário “Emiliano Queiroz – O ator em sua essência” tem direção geral da coordenadora do núcleo, Angela Gurgel. Assinam roteiro, produção e edição Marina Ratis e Vinicius Augusto Bozzo, e a direção de fotografia é de Marcelo Alves.

A parceria do Cineteatro São Luiz com o Núcleo de Documentários da TV Assembleia vem desde agosto, encerrando neste mês de setembro. Durante os dois meses serão exibidos oito documentários da emissora, todas as quintas-feiras.
LS/LF