De acordo com a coordenadora da célula, Morgana Ferreira, a sociedade pode contribuir ativamente para reduzir a proliferação do coronavírus por meio da utilização das máscaras. Entretanto, lembra que devem ser utilizadas preferencialmente por aqueles que sentem os sintomas da doença, “Quem não apresentar esses sintomas, mas tiver feito uso, pode reutilizar, desde que adotadas as devidas precauções. As máscaras devem ser priorizadas para as pessoas que estão doentes e para os profissionais de saúde, tendo em vista até o fato de estarem em falta no mercado”, orienta.

 

Nesse contexto, as máscaras faciais, incluindo as de estilo cirúrgico, afirma, têm sido a melhor opção para as pessoas se protegerem de novas transmissões da Covid-19. Só que essa afirmação não é completamente verdadeira, porque elas não bloqueiam a respiração, de forma segura, contra os germes.. “Em outras palavras, essas máscaras (independentes do modelo) só fornecem uma proteção adicional para o usuário contra as maiores gotículas de fluidos corporais, como as partículas que saem de um espirro ou tosse. Afinal, não filtram o ar de forma 100% segura, mas não deixam de ser uma proteção a mais”, explica.

 

Morgana orienta que, após a utilização, o equipamento deve ser descartado, pois há riscos de ter sido contaminado. “Importante, então, que sempre que possível a máscara deve ser dispensada de forma separada do lixo comum, se possível posta em embalagem vedada, de forma que o seu manuseio seja o mais seguro possível até o destino final do lixo, evitando novas contaminações”, alerta.

 

LV/CG