A bancada governista compareceu em peso ao encontro com o governador Camilo Santana, no Abolição. A ideia era aproximar mais os deputados não só do governador, mas também dos secretários. Importante, segundo o líder do Governo, deputado Júlio César Filho, para que os parlamentares tivessem mais subsídios na hora de defender o Governo em eventuais críticas da oposição. Mas o que prendeu mesmo a atenção dos deputados foi a explanação do governador sobre a situação financeira do Estado.
Especialmente se o Governo, apesar do difícil momento da economia, seria capaz de honrar as demandas dos deputados com os municípios nos quais são votados. Camilo garantiu que, apesar das dificuldades, os recursos dos convênios e emendas parlamentares – inclusive dos que assumiram neste ano – serão honrados. E lembrou que, ao longo do seu primeiro mandato, o Governo investiu em média R$ 41 milhões, por ano, para atender às emendas.
Novo no ninho
A base governista na Assembleia, que já era imensa – 38 dos 46 deputados –, vai ganhar mais um membro. O tucano Nelinho Freitas será o 39º situacionista. Ele não foi ao encontro de ontem com o governador, mas fez questão de ligar para o presidente Sarto Nogueira para justificar a ausência.
Último ato
Moésio Loiola quer inaugurar até o fim do ano a 4ª maior estátua do Brasil, de Nossa Senhora da Penha. Será sua despedida da Prefeitura de Campos Sales, pois entregará o cargo ao vice, Valdir Filho, cumprindo acordo de campanha. Moésio faz um bom trabalho como prefeito, em especial na educação pública, cujos bons índices culminaram com um aumento significativo de repasses do ICMS ao Município.
Segue no jogo
Moésio Loiola não pretende largar a política. A ideia é tentar voltar à Assembleia Legislativa do Estado, na eleição de 2022. Candidato forte. Afinal, voto é especialidade dele. Basta lembrar que foi reeleito prefeito de Campos Sales, em 2016, com a maior votação proporcional do Ceará, com mais de 90% dos votos.