Em segundo lugar na pesquisa, a opção “Sim. Principalmente porque a edição de 2016 será no Brasil” recebeu 19.8% dos votos. Outros 5.7% escolheram a alternativa “Não. É apenas entusiasmo momentâneo”.

Para o vice-presidente da Comissão de Cultura e Esportes da Casa, deputado Paulo Facó (PTdoB),  a transmissão televisiva dos Jogos Olímpicos tem o poder de entusiasmar crianças e adolescentes para entrar no esporte. Mas, sem a devida estrutura e incentivo, esse espírito se perde e não é revertido em novos atletas ou mesmo em uma parcela maior na população menos sedentária e mais saudável.

“As olimpíadas têm influência enorme, mas o poder público precisa aproveitar melhor isso”, avaliou. Para ele, um país com “dimensões continentais” tem condições de figurar entre as nações mais vitoriosas na competição, o que não vem acontecendo. “Somos o País do futebol e já mostramos ser bastante competitivos em outros esportes coletivos”, lembrou.

Na Olimpíada de Londres, encerrada no último fim de semana, o Brasil obteve seu melhor resultado na história da competição com 17 medalhas ao todo. Contudo, para o deputado Osmar Baquit (PSB), presidente do Fortaleza Esporte Clube, o “desempenho é fraco e muito aquém da economia e tamanho da população brasileira”. “Os números são pífios”, criticou.

Como o Rio de Janeiro será sede da Olimpíada de 2016, para Baquit, o Brasil já deveria estar investindo para obter resultados mais expressivos. “O poder público precisa atuar mais nem que seja dando incentivos fiscais para as empresas investirem.”

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) fez um anúncio oficial no último domingo (12/08) divulgando as metas para a próxima edição da competição. O COB informou que o País pretende aumentar o número de medalhas nas modalidades em que já tem tradição; conquistar medalhas em outros esportes, como ocorreu na ginástica artística, no boxe e no pentatlo moderno em Londres 2012. Dar ainda atenção especial às modalidades individuais, que distribuem um grande número de medalhas.
DA/AT