O secretário executivo do Caeae, Mailson Cruz, destaca que a Oficina de Planejamento deve "reunir esforços" de cada uma das 33 instituições que participam, formando grupos de trabalho a partir da "afinidade de atuação", como metodologia e logística, para composição do documento base, com pautas de contribuições.

"Até junho vamos fazer visitas institucionais, passando em cada estado para mobilizar as próprias conferências e promover um evento completo, avaliando as 17 metas do 'Objetivos do Desenvolvimento Sustentável', como erradicação da pobreza, gestão sustentável de água e saneamento para todos", comenta Mailson Cruz.

Para a representante da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), Viviane Monte, o  "sertanejo é antes de tudo um forte". "É justamente essa reflexão que motiva o tema da II Conferência da Caatinga - Desenvolvimento Humano e Sustentabilidade, realizada em parceria com os demais estados do Nordeste", acrescenta. De acordo com Viviane, nessa oficina, a intenção é unir conhecimentos para que a conferência tenha êxito.

Também integrando o grupo de coordenação do evento, o representante do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Aluísio Gomes, diz que o órgão sempre teve atuação no bioma da caatinga, "sobretudo para trazer desenvolvimento sustentável sem agredir o meio ambiente da região". Para Gomes, a expectativa da Oficina é gerar alerta e subsídios para que se possa assessorar políticas públicas de desenvolvimento.

Os encontros da coordenação da conferência iniciaram ainda no fim de 2017. Reunindo integrantes do Caeae da AL, Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), a organização envolve ainda representantes do Dnocs, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Instituto Nordeste XXI e Fundação Joaquim Feitosa.
A primeira edição aconteceu em 2012, coordenada pelo Banco do Nordeste (BNB) e Instituto Nordeste XXI. Diferente do foco na relação da caatinga com o homem, o debate abordou questões de âmbito técnico do bioma, bem como problemas e desafios. Além dos seminários, oficinas e discussões, a conferência conta também com feira gastronômica e cultural típica da região.

RS/AT