01:00 · 03.10.2017
Muita gente tem se espantado com os baixos índices de popularidade do presidente Michel Temer (PMDB) - são os menores apurados na história para quem ocupa o cargo. Mas isso tem impacto nas decisões dele? Não. É simples: as circunstâncias como chegou ao poder, os apoios políticos que arregimenta e as acusações que o encurralam não autorizam Temer a sonhar com aceitação que se preze. Para quem observa a política, é preciso, então, avaliar os impactos que os minguados números poderão ter nas eleições de 2018. E aguardar para ver se alguém se habilita a pedir votos tendo Michel Temer como líder ou como referência.
E a rejeição a Temer já começa a refletir na política do Ceará. O PMDB local já não faz mais o menor esforço para fingir que não quer mudar de lugar. A postura oposicionista que tinha na Assembleia ficou mixuruca, raquítica.
"É preciso que a gente compreenda que a seca não é só por falta de chuvas, mas também por falta de políticas públicas"
Deputado Moisés Braz (PT) e, criticando o Governo Federal, dispara: "Quem tira 94% das verbas das políticas de convivência com a seca não tem um mínimo de respeito de quem habita o semiárido brasileiro".
A boa política da arte
O Memorial Deputado Pontes Neto, da Assembleia Legislativa, inaugura hoje a exposição intitulada "Arte e Vida - Inclusão e Acessibilidade". O foco é bem intenso: contribuir para a ampliação da compreensão e do respeito da sociedade às diferenças. Mais até: fortalecer a aceitação dos próprios pais que tem filhos com necessidades especiais.