O relatório foi apresentado pelo relator do Comitê, deputado Renato Roseno (Psol), em roda de conversa com o tema “Violência e Juventude”. Entre outros dados, o Comitê apurou, por exemplo, que há muitos sinais que alertam para a ocorrência de homicídios entre jovens.

"Antes de a morte chegar, há muitos sinais que precisamos saber identificar. A morte é fruto de abandonos sucessivos. Temos que romper esse ciclo de abandono e dizer que toda vida importa. Por isso, não podemos naturalizar e banalizar esses crimes", lembrou Renato Roseno. Só em Fortaleza, entre 2014 e 2015, cerca de mil adolescentes morreram vítimas de violência.

O relatório foi apresentado pela primeira vez pelo Comitê em 14 de dezembro, no Plenário 13 de Maio, da AL. O documento sugeriu 12 campos de recomendações e evidências para o aperfeiçoamento de políticas públicas para diminuir o número de assassinatos entre jovens.

O Comitê, instituído em 11 de dezembro de 2015, é uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Ceará, em parceria com o Governo do Estado e com coordenação técnica do Unicef e do Instituto OCA.

LF/CG