Outros 43,2% entendem destacam a importância de investir em áreas essenciais, como educação, saúde e transporte. Já 4,5% consideram a necessidade de promover ações focadas na requalificação urbana e melhoria viária.

O deputado Ely Aguiar (PSDC) salienta que o pagamento dos trabalhadores deve ser priorizado. “Se não paga o trabalhador, a máquina não produz. Depois de conseguir equilibrar os pagamentos, os gestores precisam fazer um levantamento, para definir os investimentos no município", observa. De acordo com o parlamentar, em algumas cidades a saúde precisa de mais atenção. Já em outros é a educação.

“Estamos passando por uma grave situação econômica. Cada gestor deve se preocupar em manter a folha de pagamento em dia e pensar na manutenção dos serviços básicos", afirma o deputado Fernando Hugo (PP). Conforme o parlamentar, sem o pagamento dos funcionários, o município entra em colapso funcional. "O que dignifica todo prefeito recém-empossado nesse momento é saber equilibrar a folha com a manutenção básica”, ressalta.

Para o mestre em economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e professor da Faculdade Sete de Setembro, Ricardo Coimbra, no início de uma gestão é importante que os administradores tenham a preocupação de reorganizar suas contas. “Para quem foi reeleito fica mais fácil, mas quem está assumindo agora precisa estudar a organização da sua receita fiscal”, alerta.

Segundo o economista, após a organização das contas públicas é que cada gestor deve calcular a melhor maneira de investir nas prioridades de seu município, além de cumprir com a responsabilidade fiscal. “Um prefeito que não cumpre com as responsabilidades pode ficar inelegível. Cada gestor deve ter a preocupação de trabalhar em cima dos gastos de maneira responsável para garantir o futuro dele como candidato, e proporcionar melhorias na sua cidade”, assinala.

GM/AT