Carlomano disse ter estudado o caso. “Conversei com o auditor do TCM, li o relatório, falei com um dos conselheiros e pedi sua opinião. Acredito que o juiz Carlos Augusto prevaricou”, pontuou. Para ele, é estranho o juiz desqualificar a empresa e voltar atrás, logo na sequência, sem ter havido nenhuma alteração no caso.
O parlamentar acrescentou que o suposto equívoco, provocado pela tradução do documento, é uma das coisas mais “inauditas” que já viu. O documento em francês, conforme explicou, teria sido parte da “artimanha” para trazer a Citéluz de volta ao processo.
O deputado informou que irá marcar uma audiência com o desembargador Francisco José Martins Câmara, “não para ensinar nada a ele, mas para explicitar todos os pormenores desse caso, afim de que se tome alguma providência”.
Em aparte, o deputado Augustinho Moreira (PV) afirmou que Carlomano “erra enormemente ao fazer um julgamento desse porte”. “É preciso medir as palavras para não ofender um Poder como o Judiciário”.
Para Augustinho, a Citéluz será excluída do certame em razão de seus próprios equívocos. Ele disse que a empresa errou mais uma vez, ao apresentar seu plano de trabalho com mais de 150 páginas. “O edital pede um plano com no máximo 100 páginas. O edital é lei para os concorrentes, e um erro como esse é sim motivo de exclusão”, completou.
BNB
Carlomano destacou ainda reportagem veiculada na edição de hoje do jornal O Povo, que critica a atual administração do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Segundo ele, a atual gestão do BNB demonstra força, e tem dado uma contribuição substancial para o crescimento do banco.
PE/AT