Segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Capitão Wagner (PR) tem como uma de suas principais bandeiras montar uma Guarda Municipal mais ostensiva. Mesmo com a polêmica do último fim de semana, Wagner sustenta que os agentes devem ser armados e passar por treinamento mais rigoroso.
“Sem uma Guarda treinada, equipada e armada, ela não tem capacidade de cumprir o que está determinado na lei. A necessidade de treinar, equipar e armar a Guarda Municipal é por conta das novas competências que foram estabelecidas por uma lei federal”, defende o candidato. “Para que a Guarda possa agir, temos que dar condição. Desde 2006, o Estatuto do Desarmamento permite que a Guarda seja armada.”
Em debate na Universidade Federal do Ceará (UFC) ontem à noite, ele disse que “é papel dos municípios cuidar da segurança pública”. E citou a lei 13.022/14, que detalha a função da Guarda Municipal. “É uma lei recente que nem todo mundo conhece”, explicou o postulante.
Sobre a ação da GM no último sábado, Wagner respondeu:
“As pessoas querem colocar na minha conta uma atitude que um policial ou um guarda municipal praticou sem que eu tenha qualquer ingerência na PM ou na Guarda Municipal”.
O candidato do PR também argumentou que a Guarda é quem deve fazer a segurança do prefeito e não a Polícia Militar. (Isabel Filgueiras).