Entre os participantes, 63,9% entendem que a Lei é importante, mas consideram que há necessidade de mais fiscalização e campanhas sistemáticas. Outros 25% acham que sim, pois os números do Ministério da Saúde atestam a redução de acidentes de trânsito. Para 11,1%, no entanto, a situação ainda é alarmante, com muitas mortes nas estradas e nas cidades.

Para o deputado Roberto Mesquita (PSD), a Lei Seca foi um marco importante na redução de acidentes de trânsito. “As pessoas tinham o costume de dirigir depois de beber e o álcool diminui os reflexos e causa acidentes. Não tenho dúvidas que a Lei Seca evitou muitos acidentes e, com certeza, a fiscalização e as campanhas devem continuar para reduzir ainda mais os os números”, salientou.

O deputado Carlos Felipe (PCdoB) também acredita que a Lei Seca ajudou a diminuir os acidentes no trânsito. Para o parlamentar, no entanto, o limite ingerido de álcool pelo motorista não deveria ser zero. “Hoje a Lei Seca pega um motorista que tomou um xarope ou então que apenas molhou a hóstia no vinho. O correto seria que o limite fosse um pouco tolerante para punir os motoristas bêbados”, assinalou.

O coronel Francisco Carlos Lima, comandante da Polícia Rodoviária Estadual, ressaltou que, com a Lei Seca, o número de acidentes no trânsito reduziu, assim como o de apreensões de pessoas alcoolizadas ao volante. “Ainda existem apreensões em feriados prolongados, mas os números diminuíram bastante desde que a Lei Seca passou a punir os condutores. As campanhas educativas devem continuar. É importante conscientizar o motorista para não beber e dirigir de modo algum”, enfatizou.

GM/AT