Você está aqui: Início Últimas Notícias Importância do Cinturão Digital para o Ceará é discutida na AL
Para o parlamentar, é inegável o alcance social desse projeto que irá trazer inclusão social para comunidades do interior do Ceará. “Com esse investimento a população poderá acessar serviços digitais como: internet, videoconferência, TV Digital e telefonia celular, ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento econômico do Estado”, acrescentou.
Segundo Erivelton de Sousa, da Comunidade em Rede para o Desenvolvimento Social – 3º Setor, o Cinturão Digital já é uma realidade, pois foi inaugurado em novembro de 2011 e já está presente em 53 municípios cearenses. “O Governo do Estado já montou toda infraestrutura, mas é preciso maior adesão das prefeituras e participação das comunidades para o avanço desse projeto” destacou.
De acordo com o palestrante e representante da Empresa de Tecnologia da Informação do Estado (Etice), Fernando Antônio de Carvalho, 500 pontos nestes 53 municípios estão em pleno funcionamento. “Escolas, delegacias, hospitais e diversos órgão públicos já utilizam a infraestrutura de acesso à banda Larga através do Cinturão Digital”, afirmou.
Segundo ele, são 2.600Km de fibras ópticas que tornam possível a conectividade, o ensino à distancia, incentivo a pesquisas no interior, além da telemedicina que é o atendimento médico à distancia que tem como finalidade diminuir a demanda na Capital. “A nossa meta é em 2013 tornar o Ceará o estado com melhor conectividade no Brasil. Para isso foram investidos R$ 67 milhões”, ressaltou.
Para o representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar do Ceará (Fetraece), Francisco Vidal Sousa Neto, o Cinturão Digital vai facilitar a vida dos agricultores e também qualificar as escolas na área rural. “São pouquíssimas escolas no Interior que contam com o acesso à internet, com o projeto essa realidade irá mudar, trazendo mais oportunidades para essas comunidades”, disse.
Também estiveram presentes ao debate representantes da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, do Serpro, do Tribunal de Contas do Estado, da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado e do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
DP/LF