Para o deputado, a nota tenta tirar o foco das irregularidades envolvendo os consignados. “Ilegal e imoral é esse cidadão da Promus comparecer ao Ministério Público e dizer que ganha por mês R$ 2,7 milhões com os empréstimos. Isso sim é que é conduta reprovável. Ele ganha milhões sem nenhum esforço e às custas do endividamento do servidor público”, criticou.
Heitor Férrer disse ainda que a denúncia do pagamento de propina não veio de documentos fornecidos por Augusto Borges, da Bom Crédito, como informa a nota.
Além da ação na Justiça Comum, o deputado quer uma posição oficial da Assembleia Legislativa sobre as declarações da Promus e, para isso, encaminhou ofícios à Mesa Diretora e ao procurador parlamentar, Dedé Teixeira (PT). “A declaração do empresário de que estou acobertando ilegalidade agride o Parlamento do Ceará e quer cercear o direito de cada um dos deputados de vir à tribuna dizer o que entendemos como verdade nossa”, afirmou.
Em aparte, o deputado Lula Morais (PCdoB) disse que é preciso cuidado com o recebimento de denúncias sem autoria. Welington Landim (PSB) afirmou que é solidário a Heitor Férrer quando ele é atacado em sua atuação parlamentar. Augustinho Moreira (PV) destacou a probidade do colega parlamentar e disse esperar a perícia dos emails para comprovar ou não a veracidade das informações.
MM/AT