Assim como os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel já vinham divulgando, o presidente do colegiado, deputado Welington Landim (PROS), lamento, ontem, na Assembleia Legislativa o que já era de conhecimento da maioria dos usuários de celulares no Ceará: os serviços são "de péssima" qualidade.
Em tom de desabafo, o parlamentar ressaltou que a Assembleia Legislativa não pode julgar ninguém e cabe à Casa Legislativa fazer apenas as investigações necessárias. Landim disse que já está concluindo o relatório final do inquérito e passará para o presidente José Albuquerque (PROS) e também para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público (MP).
"Os serviços da TIM e OI estão piorando e elas não quiseram cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta com a Anatel e Assembleia para resolverem o problema em seis meses. Chegamos à conclusão que os serviços dessas operadoras são de péssima qualidade e, mesmo com a CPI, não houve melhora, fez foi piorar", disse o deputado.
Ainda na sessão ordinária de ontem, a deputada Rachel Marques (PT) voltou a defender o programa Mais Médicos e disse que a iniciativa possibilitará a existência de 11 mil vagas em cursos de Medicina e 12 mil para residentes em municípios do Interior. Segundo a petista, é preciso reforçar os benefícios desses programas, diante da necessidade de mais profissionais de saúde por parte da população.
Ely Aguiar (PSDC), apesar de opinar que o programa não obedeceu a necessidade de revalida para os profissionais de medicina, afirmou que a iniciativa é importante. Ele ainda reclamou da "falta de coerência de seus pares" que criticam a proposta do Governo Federal. Segundo Aguiar, o que se questiona é a qualidade do médico.
Já o deputado Fernando Hugo (SDD) afirmou que o projeto é eleitoreiro "com objetivo de enganar" a população e defendeu que o correto seria a aprovação da PEC 29 para melhorar o repasse da saúde para todos os estados, além da criação da carreira de médico nas unidades federativas.