A escolha do animal como símbolo do mundial chamaria atenção para o risco de extinção que ele corre. O anúncio será feito no próximo semestre
FOTO: CID BARBOSA
Crateús. A Associação Caatinga, ONG que defende o tatu-bola para mascote da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, está otimista com relação ao sucesso da campanha iniciada em 2 de fevereiro, na Internet. Blogs, sites, redes sociais e outros meios de comunicação estão repercutindo a campanha positivamente.
Segundo dados da ONG, 93.105 curtiram a matéria no portal folha.com, 3.240 pessoas curtiram as matérias no Facebook da Associação Caatinga, 1.408 pessoas compartilharam as matérias em suas redes, 5.495 visualizaram as matérias.
Hoje, a ONG apresenta o projeto à Comissão Especial da Copa da Assembleia Legislativa do Ceará, apoiada pelo presidente do grupo, o deputado Danniel Oliveira. No local, estará presente o secretário especial da Copa no Ceará, Ferruccio Feitosa.
Nesta semana, a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, destacou a proposta do tatu-bola como favorita de maior parte do Comitê organizador do evento esportivo.
"Espécie 100% nacional e ameaçada de extinção, o tatu-bola é o animal favorito da maior parte do comitê organizador da Copa de 2014 para o posto de mascote do Mundial no Brasil. Os concorrentes são o jacaré e um felino, provavelmente a onça. O charme do tatu seria poder se transformar em uma bola de futebol", destaca a colunista.
Durante a abertura do 1º Seminário Fortaleza na Copa do Mundo da Fifa 2014, no dia 29 de fevereiro, a Associação Caatinga entregou para o Ministério do Esporte, por meio de seu representante, o diretor do Departamento de Defesa do Torcedor Paulo Castilho, o material da Campanha tatu-bola mascote da Copa do Mundo, que continha o banner de divulgação do movimento nas mídias e um relatório com todas as informações da Campanha, inclusive os resultados atingidos desde o início no dia 2 de fevereiro deste ano.
Para Ewerton Torres, gerente da Reserva da Reserva Natural Serra das Almas, localizada em Crateús e administrada pela ONG, a repercussão nos diversos meios de comunicação amplia a campanha, favorecendo a escolha do animal para mascote. "Estamos atualizados sobre o andamento da Campanha e satisfeitos porque ela está repercutindo muito bem", destaca.
Extinção
A escolha do animal como símbolo do campeonato chamaria atenção para o risco de extinção que ele corre, além de se tratar de uma espécie com formato semelhante ao de uma bola, questões que, para a ONG Associação Caatinga, colocariam o tatu-bola à frente de seus rivais.
Desde 1966, toda edição da Copa tem um mascote. O símbolo é geralmente um personagem ou animal que retrata a cultura do país anfitrião. O anúncio deverá ser feito pela Fifa no segundo semestre deste ano.