Entre as iniciativas, está a da deputada Dra. Silvana, projeto 13/2013, que torna obrigatória a inclusão, dentro do currículo das Residências Médicas oferecidas pelo Governo do Estado do Ceará, do cumprimento de um período mínimo de quatro meses de estágio curricular nos Hospitais Públicos Regionais e Filantrópicos do interior do Estado de acordo com a especialização médica de sua formação.
A autora do projeto de indicação diz acreditar que a inclusão do Estágio Curricular cumprido nos hospitais públicos regionais ou filantrópicos do Interior tem como objetivo favorecer a população das comunidades que moram afastadas da Capital e muitas vezes precisam recorrer aos hospitais de Fortaleza para o tratamento de determinadas enfermidades. Ela acredita que a interiorização da formação médica vai fortalecer os serviços de atendimento nas unidades de saúde do Interior.
O deputado Leonardo Pinheiro apresentou projeto de indicação nº 219/11, autorizando o Governo do Estado a distribuir tablets, dotados com Internet 3G, para os agentes comunitários de saúde e de endemias, a fim de auxiliar no exercício de suas funções. Segundo o parlamentar, a introdução dessa tecnologia poderá resultar numa melhor gestão para toda a área de saúde, otimizando o fluxo de informações.
Por iniciativa da deputada Eliane Novais (PSB), a Assembleia aprovou projeto de indicação 10/13, que determina a implantação, pelo Poder Executivo, de unidades geriátricas de referência nas instituições hospitalares da rede de saúde pública estadual do Ceará. A iniciativa tem o objetivo de prestar atendimento especializado ao idoso.
A deputada justifica o seu projeto considerando que, no Ceará, a população de idosos aumentou 61% em 10 anos. As estimativas dos estudiosos são que o número de idosos continuará aumentando no Brasil, e esse aumento é uma tendência mundial. Em 2025, os idosos representarão em torno de 15% da população. “Diante disso, a adoção de medidas por parte do Estado em benefício desse segmento da população torna-se de grande relevância. As condições peculiares dos idosos demandam do poder público uma agenda política que contemple ações mais efetivas nas áreas da saúde, com ênfase na prevenção e tratamento de doenças crônicas, e da assistência social”, frisa.
JS/CG