A iniciativa é do Comitê de Responsabilidade Social da Alece, por meio da Célula de Saúde Mental e Práticas Sistêmicas Restaurativas, em parceria com a Célula de Articulação e Fomento à Cidadania, Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace), Associação dos Servidores da Assembleia (Assalce) e Movimento das Mulheres do Legislativo Cearense (MMLC). O filme foi  apresentado a um público constituído por filhos e filhas de servidores, das comunidades do entorno e jovens convidados da Rede Cuca e alunos das escolas Juciê Caminha de Menezes, Senador Osires Pontes e Santo Amaro.

Em seguida, houve roda de conversa com psicólogos e jogadores profissionais de Esports. Entre os convidados estiveram a psicóloga Bárbara Mendes; Matheus Celino, tipster profissional, e Ramon Zahir Sanmir, streamer.

A orientadora da Célula de Saúde Mental e Práticas Sistêmicas Restaurativas, Rejane Sales, explicou que a unidade está trabalhando com estudantes do ensino médio o tema jogos eletrônicos.

"Sabemos que hoje existe uma demanda de pessoas com transtornos relacionados a jogos. O número de adictos (pessoas portadoras de comportamentos classificados como enfermidades que afetam diretamente as emoções e criam no indivíduo a condição de dependência) só cresce, e nós trouxemos esse cine-debate no sentido de esclarecer os benefícios e malefícios causados por essas plataformas de internet", afirmou.

A psicóloga Bárbara Mendes lembrou que a internet é uma ferramenta de uso diário e por isso é fácil o jovem "imergir" nesse universo. "É importante ter o cuidado de como está essa imersão e até que ponto a vida privada da pessoa tem de ser publicizada por meio de mídias sociais", afirmou. Ela ressaltou que as informações publicadas poderão ser utilizadas de uma forma inesperada por outras pessoas, sem que haja nenhum controle. Por isso, Bárbara Mendes acentuou a necessidade de manter a privacidade de dados pessoais.

Matheus Celino, que é também CEO da Mace Gaming, observou que em Fortaleza já é possível viver de práticas esportivas por meio da internet. "Há o lado de produção de conteúdo e também o lado de competições. Quem gosta de jogar e consegue um ranking alto é possível se profissionalizar", informou.

Já o streamer Ramon Zahir explicou que é focado em fazer "lives". Ele explicou que iniciou a prática durante a pandemia, por se sentir muito sozinho. "Em pouco tempo, estava acompanhado por diversos amigos e amigas, que acompanhavam o que produzia nas plataformas digitais", recordou. Hoje, ele já vive profissionalmente dos conteúdos que produz.

Da Redação/com Comunicação Interna